segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Homenagem do Historiador Luis Guimarães ao Prefeito Vilaça


História de um imigrante que se fez Barcarenense.
Na década de 80, milhares de pessoas das mais diversas partes do Brasil desembarcaram em Barcarena, com o sonho de fazer fortuna nas distantes terras da Amazônia. O desejo de trabalhar e voltar para suas origens talvez fosse o pensamento da grande maioria dos que aqui chegaram. Contudo, o destino e as possibilidades que a cidade oferecia, foi adiando por meses depois por anos esse retorno, até que muitos ao olharem para trás perceberam que o lugar de onde partiram já pouco restava além de lembranças de um passado distante. Mas a cidade que os acolheram sim, ali estavam depositadas a sua fortuna, feita de sonhos, amigos, negócios e família. Por isso o desejo de voltar já não mais preenchiam as suas intenções.
Essa história poderia ser a de muitos outros imigrantes que chegaram à Barcarena a partir de 1980. Porém, hoje ela se refere ao mineiro ANTONIO CARLOS VILAÇA, que depois de circular por várias cidades brasileiras, desembarcou em Barcarena em 6 de janeiro de 1989 e nesta cidade resolveu ficar. Se o negócio com o grande empreendimento industrial fora a sua porta de entrada, a cidade lhes mostrou outras possibilidades. Uma delas foi a inserção na vida pública. Foi ali que o mineiro de Conselheiro Pena, depois de anos, apostou seus outros idealismos. Desde 2013, depois de tentativas frustradas, Vilaça chegou à Prefeitura de Barcarena, sendo o primeiro “peão de trecho” a chegar ao governo Municipal, empreendendo um estilo próprio de fazer política.
Nas palavras do prefeito Vilaça, “Barcarena é uma cidade acolhedora e que por isso teria com ela imensa dívida. E, parte deste pagamento se fazia por meio de seu empenho no trabalho para o benefício da sociedade”.
Hoje cumpre lembrar, mesmo em tom de descontração, ao receber a comenda “Orgulho Cabano”, concedida pela Câmara Municipal no ano de 2017, na qual partilhamos tal mérito, recordo do seu desejo, como barcarenense adotivo, dizia: “eu já falei para a minha família, quando eu morrer eu quero que os meus restos mortais sejam enterrados em Barcarena”. Que seja feita a vossa vontade, ilustre barcarenense!




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