terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Alubar reinaugura Japiim em Barcarena



As integrantes do Japiim, que beneficia mulheres no ofício da costura em Barcarena e Ilha Arapiranga, celebram o início de uma nova fase do projeto. O ateliê de costura, que funciona na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Barcarena, passou por diversas melhorias e agora está climatizado, com um piso novo e grandes janelas. Tudo visando oferecer um ambiente mais confortável para quem passa muitas horas do dia trabalhando. O Japiim é desenvolvido há 10 anos pela Alubar Metais e Cabos, atendendo 36 mães da APAE Barcarena e 20 mães na extensão da Ilha Arapiranga.

Márcia Campos, coordenadora de Projetos Sociais da Alubar, comemora mais esta conquista e acredita que a reforma do prédio refletirá no bem-estar e qualidade de vida das costureiras. “Esperamos que elas se sintam mais dispostas e felizes, reconhecidas pela Alubar, assim, possam produzir melhor, com mais qualidade em  seus processos diários”, diz, ressaltando que no ano passado, a produção do Japiim surpreendeu: foram produzidas mais de 6 mil peças, superando a meta de um salário mínimo para cada mãe

“Ficamos muito felizes por ver que o trabalho das costureiras vai além da demanda de produção dos uniformes da empresa. Elas produzem peças para vender na comunidade, muitas até se tornaram empreendedoras. E o mais bonito é ver que essas mulheres compartilham o conhecimento com outras pessoas, ministrando cursos de capacitação”, observa Maurício Gouvea, diretor executivo da Alubar Metais e Cabos.

Há 10 anos no Japiim, Antônia Pacheco dos Santos, 53, está eufórica pelo novo momento do projeto. “A reforma foi ótima. Notávamos que pela tarde, por ser um período mais quente, a produção era menor, mas agora acreditamos que a produtividade vai melhorar bastante. E nós estamos aqui com toda garra para produzir, então que venha mais trabalho”, vibra.

Para Antônia, o projeto proporcionou ao longo desses 10 anos mais que uma renda extra. “Quando cheguei ao projeto, estava com a autoestima muito baixa e hoje minha autoestima está bem melhor. Fiz magistério, mas não era a minha área. Gosto mesmo é de costurar e dos desafios que surgem, principalmente quando se trata de algo que nunca fiz. Cada desafio para mim é um aprendizado”, declara.

Andréia Góes, 40, há cinco anos no Japiim, diz que a reforma foi perfeita. “100% de conforto. Será um novo começo. Quando entrei no projeto não tinha toda essa modernidade. Acredito que teremos mais concentração no ambiente climatizado. Fico muito feliz por participar dessa nova fase do projeto. Sempre digo às pessoas que o Japiim é tudo na minha vida: minha casa, meu trabalho e de onde tiro o meu sustento”, revela.



Fonte: Temple

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