Tiros, facadas e até pedradas. Nos últimos dias, uma macabra variedade de assassinatos tomou conta da cidade.
(Foto: Tiago Silva)
Nos
últimos quatro dias, quatro pessoas morreram vítimas de baleamento,
esfaqueamento e pedradas, na cidade de Castanhal, Nordeste paraense. O
primeiro crime aconteceu nas primeiras horas da última sexta-feira (9),
no conjunto Ipê Roxo, onde Josivan Ferreira da Silva, 54, foi preso por
uma equipe da Guarda Municipal após matar a facadas o seu ex-enteado,
Rafael Botelho de Assis, de 25 anos.
Josivan
era separado da mãe de Rafael. Ela atualmente namorava José Maria
Santos de Miranda, de idade não informada, que também acabou sendo
esfaqueado por Josivan e socorrido em estado grave de saúde e
transferido ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE),
em Ananindeua.
A
casa em que ocorreu o crime funcionava como ponto de venda de
churrasco. “O Josivan Ferreira da Silva foi ao estabelecimento e começou
a discutir com o José Maria Santos de Miranda, que atualmente namorava a
ex-companheira do Josivan. Houve uma discussão e o José Maria foi
esfaqueado.
Tentando
defender o atual namorado de sua mãe, Rafael Botelho de Assis pegou uma
cadeira e partiu para cima do Josivan, que o esfaqueou bem no coração”,
explicou Jarbian, da Guarda Municipal de Castanhal. Josivan foi preso
em flagrante e autuado pelos crimes de homicídio e tentativa de
homicídio.
O
segundo caso foi um crime com requintes de crueldades. Aconteceu na
noite de sábado (10), por volta das 20h30, na ocupação “Ana Júlia”, área
do bairro Novo Estrela, periferia da cidade. Ray Santos Silva, de 20
anos, transitava pela rua São Miguel quando foi alvejado por um tiro no
abdômen. Ele caiu no chão e ainda recebeu várias pedradas na cabeça. Ray
Santos Silva morreu no local. Ele morava em Barcarena e, recentemente,
havia se mudado para a cidade de Castanhal.
Familiares
da vítima estiveram no local e disseram desconhecer o que teria
motivado o assassinado de Ray. Moradores da ocupação “Ana Júlia” não
quiseram falar sobre o crime, talvez por medo de represálias, já que o
local é considerado área de risco.
Fonte: Paráaovivo
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