As buscas por desaparecidos em naufrágio no rio Pará foram suspensas após nove dias, na manhã deste sábado (17). A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil informaram a paralisação das atividades durante entrevista coletiva. O Navio Balizador Tenente Castelo retorna à Base Naval de Val-de-Cães nesta manhã.
Cinco vítimas permanecem desaparecidas. O naufrágio aconteceu por volta das 16h do dia 7 de dezembro. Os corpos de Maria de Nazaré, Socorro Pereira, Pedro Santa Rosa e Joaquim Boulhosa foram localizados. Durante a atuação das equipes, 44 passageiros foram resgatados com vida.
“Estamos abertos a conversar com as famílias. É importante dizer que utilizamos todos os recursos matérias e humanos para localizar os desaparecidos, inclusive recursos de reservas, que poderiam ser usados em outras operações de resgate”, disse o comandante do 4º Distrito Naval, almirante Alípio Jorge.
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Marinha do Brasil vão se manter de sobreaviso para atuar, caso haja alguma comunicação referente ao aparecimento de corpos na área de ocorrência do naufrágio.
Desde a informação do acidente, o órgãos de segurança informa que todas as medidas de busca e salvamento foram adotadas e cerca de 150 militares estiveram atuando, diuturnamente, seja em operação ou na sala de situação montada no Comando do CBM. Uma área de 400 km² foi coberta pelas ações de busca. “Desde o primeiro momento, procuramos dar o retorno aos familiares, disponibilizamos um número da defesa civil, para receber informações sobre desaparecidos e resgatados. Percorremos mais de 400 km² de área, vasculhamos, não apenas com o navio-sonda, mas com outras técnicas de mergulho, como arrastão com garateias (espécie de anzois). Empreendemos todos os esforços necessários”, disse o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Augusto Lima.
Naufrágio
A embarcação seguia de Belém para o município de Ponta de Pedras, no nordeste do Pará, durante a travessia da baía do Marajó, devido a forte maresia. A Capitania dos Portos investiga o acidente. De acordo com a Marinha, a embarcação tinha inscrição para fazer transporte de passageiros, mas não solicitou autorização para a viagem que fazia durante o acidente, que aconteceu entre os municípios de Barcarena e Ponta de Pedras.
Fonte: G1 PA
Nenhum comentário:
Postar um comentário