domingo, 20 de novembro de 2016

Feira do Empreendedor supera expectativas


Fotos: Marcos Santos


A 8ª Feira do Empreendedor encerrou no sábado, 19, com quantidade de público e de volume de prospecção de negócios acima do que esperavam seus organizadores. Durante os quatro dias de evento, foram mais de 300 seminários, palestras, workshops, encontros de negócios, rodadas de negócios, oficinas de capacitação, entre outros serviços e oportunidades oferecidos dentro da Feira. Em volume de prospecção de negócios foram registrados mais de 10 milhões de reais. O Sebrae no Pará encerrou a programação com um arrastão do Arraial do Pavulagem, seguido de um show ao vivo.

O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, parabenizou a equipe envolvida na execução da Feira. “Foram dez meses de preparação para esta Feira, mas valeu a pena. Mais de 200 funcionários do Sebrae no Pará, o que representa cerca de 90% do nosso corpo funcional, estiveram aqui se revezando no atendimento e orientação aos nossos expositores, aos pequenos negócios, como também àqueles que travaram aqui seu primeiro contato com o universo do empreendedorismo. E o resultado não poderia ter sido melhor. Superamos todas as nossas expectativas, tanto de público como de volume de prospecção de negócios”, disse Guaglianone.

Outro destaque foi a participação do governador Simão Jatene, na abertura do evento, para a entrega oficial do Estatuto da Micro e Pequena Empresa e para sancionar a Lei do Pará Profissional e a Lei de Inovação. “Foram atos importantíssimos no que refere às políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do nosso Estado, por meio da valorização do pequeno negócio. O Estatuto que recebemos do governador é um dos mais modernos do Brasil, especialmente no que se refere às compras públicas”, disse Guaglianone.

A coordenadora da Feira, Renata Rodrigues, destacou a quantidade de público além do esperado. “Os números desta Feira surpreenderam até mesmo nós que estávamos à frente da organização do evento. Nas palestras másters, por exemplo, tínhamos uma expectativa de 500 pessoas por noite. Mas, já no primeiro dia, vimos que era insuficiente. Tivemos que instalar um sistema de transmissão simultânea num segundo auditório do Hangar, ampliando a capacidade de público, em cada palestra, para 800 pessoas”.

O expositor Eládio Toledo elogiou o nível dos palestrantes. “Estou habituado a frequentar feiras empresariais em todo o Brasil e em poucas vi o nível de qualidade de palestrantes como vi nesses quatro dias, em Belém, num evento totalmente gratuito”, disse Toledo.

Segundo Renata, o nível de qualidade das atividades oferecidas não foi em vão. “Fizemos tudo com base em pesquisas sobre as necessidades dos pequenos negócios paraenses. Com base no que eles nos demandaram, fomos em busca do que havia de melhor em termos de palestrantes. Tivemos, por exemplo, dois ícones da moda (André Lima e Dudu Bertholini) compartilhando suas experiências com nosso público”, ressalta Rodrigues, que, para 2018, ano previsto para a próxima Feira, planeja ampliar as vagas no Cozinha Show. “Trouxemos chefs de vários municípios do Pará e o evento lotou. Na próxima Feira, vamos tentar ampliar de 30 para 80 vagas, pelo menos”, anunciou.

No estande da Redesimples, uma das novidades da feira foi a abertura de empresas em apenas meia hora. “Reunimos todos os órgãos parceiros do sistema Integrador Pará num só lugar, o que possibilitou a agilidade no processo. Formalizamos 30 empresas nesses quatro dias e realizamos cerca de 400 atendimentos”, informou o coordenador do espaço Redesimples, Bruno Bilby.

BOX – Rodadas de Negócios

Quatro Rodadas de Negócios, sendo uma internacional, foram realizadas dentro Feira do Empreendedor. As três somadas geraram cerca de 300 mil reais em volume de negócios.

A primeira rodada foi para o agronegócios, onde 14 produtores rurais e 6 restaurantes negociaram R$ 99 mil em volume de negócios. No segundo dia foi a vez das empresas do ramo de alimentos e bebidas: 16 distribuidoras e 16 minimercados paraenses totalizaram R$ 179 mil em negócios fechados. A terceira rodada foi para o setor de Beleza e Estética, com seis distribuidoras e sete salões de beleza. R$ 60,100 foram fechados em negócios na rodada.

No encerramento da Feira, nove empresas estrangeiras sentaram para negociar com pequenos negócios paraenses. Na área de cosméticos, vieram empresas da República Dominicana, Peru, Angola, Líbano e duas da Colômbia. Outras três do Suriname, Guiana Francesa e Martinica (departamento ultramarino insular francês no Caribe) tinham interesse em negociar com empresas paraenses dos ramos de alimentos e bebidas, confecções e acessórios, cosméticos e tecnologias digitais.

Na Rodada de Negócios Internacionais, foram registrados 800 mil dólares em negócios fechados e 1,7 milhão em expectativas de negócios.

Charlyngton Silva, da Cacauway, marca de propriedade da Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans), de Medicilândia, saiu com a promessa de negócios futuros com empresas de Martinica e Suriname. “Essa rodada foi excelente para nós. Tanto em termos de visibilidade, como no acesso a esses mercados fora do Brasil”, alegrou-se.




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