Ação identificou irregularidades em atividades de 3 empresas e perigo para trabalhadores
Foto:Superintendência Regional do Trabalho no Pará
Uma operação da Superintendência Regional do Trabalho no Pará, em
parceria com a Polícia Rodoviária Estadual, detectou risco de acidentes
para os trabalhadores em atividades de três empresas que atuam nos
portos de Vila do Conde, em Barcarena. A ação ocorreu entre os dias 13 e
15 de outubro, com objetivo de combater a exploração sexual infantil,
excesso de carga e fiscalizar ponto de concentração de caminhoneiros
(higiene, peso dos contêineres, falta de espaço adequado para o repouso e
jornada de trabalho). Algumas atividades no Porto de Vila do Conde
foram interditadas em razão de grave e iminente risco à saúde e
segurança dos trabalhadores.
Foi detectado que os funcionários que laboram nas áreas portuárias
trabalham com ausência de inspeção técnicas oferecem insegurança aos
empregados do porto e a integridade física e a saúde dos mesmos. De
acordo com os procedimentos de interdição os equipamentos de
movimentação de contêineres sob a responsabilidade da empresa
Conviconcon, por exemplo, não estavam com sua inspeção técnica periódica
regular, razão porque houve a interdição dos equipamentos.
Na empresa Alunorte, constatou-se que a estrutura da correia de
transporte da alumina apresentava condições de risco de desprendimento
das placas e dispersão do produto na área de operações portuárias e seus
arredores, por não apresentar total isolamento. O isolamento da correia
é feito através de chapas de aço-carbono e lona, sendo que as partes
dessas placas havia se depreendido da estrutura, formando buracos no
sistema de proteção, não havendo laudo técnico capaz de atestar as
condições de segurança. O desprendimento de uma das placas sobre a área
de operação poderia resultar em acidente fatal. As placas de proteção
além de isolarem as partes móveis da correia, deveriam servir como
instrumento de proteção ao meio ambiente do trabalho, na medida em que
impedirem que os fortes ventos espalhassem a alumina ao longo das
instalações portuárias. Outros motivos que levaram a auditoria fiscal a
promover a interdição nas operações da empresa Alunorte foram não
comprovações de inspeção técnica nas correias de movimentação de alumina
e bauxita e de seus carregadores e carregadores de navios.
A empresa Albrás também teve por razões de comprometimento da
estrutura e não comprovação de realizações de inspeção obrigatória
interditada sua correia de transporte de Coque e Piche. O levantamento
das interdições dependerá de correções das irregularidades constatadas e
seu descumprimento constitui em crime de desobediência. A ação terá
continuidade e lavratura dos autos de infrações competentes.
O Portal ORM tenta contato com a assessoria de imprensa das empresas citadas pela Superintendência Regional do Trabalho no Pará
fonte: http://www.ormnews.com.br/noticia/operacao-detecta-risco-de-acidente-nos-portos-de-barcarena
Nenhum comentário:
Postar um comentário